domingo, 7 de março de 2010

Finalmente a explicação da odisseia feminina de ir em grupo à casa de banho.


Espectaculo, é que é tal e qual!!!!!






A explicação da odisseia feminina de ir emgrupo à casa de banho! DE RIR :)



SÓ MESMO UMA MULHER PARA COMPREENDER A SAGA DA MULHER NUMA

CASA DE BANHO PÚBLICA.....

MAS, QUEM SABE (?) A PARTIR DE AGORA OS HOMENS DEIXEM DE SE QUESTIONAR

DE UMA VEZ POR TODAS?!




........................................................................................................................................................................



"*Por que é que as mulheres demoram tanto tempo quando vão à casa de banho?*"



Resposta:

"O grande segredo de todas as mulheres a respeito da casa de banho é que,

quando eras pequenina, a tua mamã levava-te à casa de banho, ensinava-te a

limpar o tampo da sanita com papel higiénico e depois punha tiras de papel

cuidadosamente no perímetro da sanita.



Finalmente instruía-te: "nunca, nunca te sentes numa casa de banho pública!"

E depois ensinava-te a "posição", que consiste em balançar-te sobre a sanita

numa posição de sentar-se sem que o teu corpo tenha contacto com o tampo.



"A Posição" é uma das primeiras lições de vida de uma menina, importante

e necessária, que nos acompanha para o resto da vida. Mas ainda hoje, nos

nossos anos de maioridade, "a posição" é dolorosamente difícil de manter,

sobretudo quando a tua bexiga está quase a rebentar.



Quando *TENS* de ir a uma casa de banho pública, encontras uma fila enorme

de mulheres que até parece que o Brad Pitt está lá dentro. Por isso,

resignas-te a esperar, sorrindo amavelmente para as outras mulheres que

também cruzam as pernas e os braços, discretamente, na posição oficial de

"tou aqui tou-me a mijar!".



Finalmente é a tua vez! E chega a típica "mãe com a menina que não aguenta

mais" (a minha filhota já não aguenta mais, desculpe, vou passar à frente,

que pena!). Então verificas por baixo de cada cubículo para ver se não há

pernas. Estão todos ocupados.



Finalmente, abre-se um e lanças-te lá para dentro, quase derrubando a pessoa

que ainda está a sair.



Entras e vês que a fechadura está estragada (está sempre!); não importa...

Penduras a mala no gancho que há na porta... QUAAAAAL? Nunca há gancho!!

Inspeccionas a zona, o chão está cheio de líquidos indefinidos e fétidos, e

não te atreves a pousá-la lá, por isso penduras a mala no pescoço enquanto

vês como balança debaixo de ti, sem contar que a alça te desarticula o

pescoço, porque a mala está cheia de coisinhas que foste metendo lá para

dentro, durante 5 meses seguidos, e a maioria das quais não usas, mas que

tens no caso de...



Mas, voltando à porta... como não tinha fechadura, a única opção é segurá-la

com uma mão, enquanto com a outra baixas as calças num instante e pões-te

"na posição"...



AAAAHHHHHH... finalmente, que alívio... mas é aí que as tuas coxas começam a

tremer... porque nisto tudo já estás suspensa no ar há dois minutos, com as

pernas flexionadas, as cuecas a cortarem-te a circulação das coxas, um braço

estendido a fazer força na porta e uma mala de 5 quilos a cortar-te o

pescoço!



Gostarias de te sentar, mas não tiveste tempo para limpar a sanita nem a

tapaste com papel; interiormente achas que não iria acontecer nada, mas a

voz da tua mãe faz eco na tua cabeça *"nunca te sentes numa sanita
pública"*,

e então ficas na "posição de aguiazinha", com as pernas a tremer... e por
uma

falha no cálculo de distâncias, um finííííssimo fio do jacto salpica-te e

molha-te até às meias!!



Com sorte não molhas os sapatos... é que adoptar "a posição" requer uma
grande

concentração e perícia.



Para distanciar a tua mente dessa desgraça, procuras o rolo de papel

higiénico, maaaaaaaaaaas não hááááá!!! O suporte está vazio!



Então rezas aos céus para que, entre os 5 quilos de bugigangas que tens na

mala, pendurada ao pescoço, haja um miserável lenço de papel... mas para

procurar na tua mala tens de soltar a porta... ???? Duvidas um momento, mas

não tens outro remédio. E quando soltas a porta, alguém a empurra, dá-te uma

trolitada na cabeça que te deixa meio desorientada mas rapidamente tens de

travá-la com um movimento rápido e brusco enquanto gritas

OCUPAAAAAADOOOOOOOOO!!



E assim toda a gente que está à espera ouve a tua mensagem e já podes soltar

a porta sem medo, ninguém vai tentar abri-la de novo (nisso as mulheres têm

muito respeito umas pelas outras).



Encontras o lenço de papel!! Está todo enrugado, tipo um rolinho, mas não

importa, fazes tudo para esticá-lo; finalmente consegues e limpas-te. Mas o

lenço está tão velho e usado que já não absorve e molhas a mão toda; ou

seja, valeu-te de muito o esforço de desenrugar o maldito lenço só com uma

mão.



Ouves algures a voz de outra velha nas mesmas circunstâncias que tu "alguém

tem um pedacinho de papel a mais?" Parva! Idiota!





Sem contar com o galo da marrada da porta, o linchamento da alça da mala, o

suor que te corre pela testa, a mão a escorrer, a lembrança da tua mãe que

estaria envergonhadíssima se te visse assim... porque ela nunca tocou numa

sanita pública, porque, francamente, tu não sabes que doenças podes apanhar

ali, que até podes ficar grávida (lembram-se??).... Estás exausta! Quando

páras já não sentes as pernas, arranjas-te rapidíssimo e puxas o autoclismo

a fazer malabarismos com um pé, muito importante!



Depois lá vais pró lavatório. Está tudo cheio de agua (ou xixi? lembras-te

do lenço de papel...), então não podes soltar a mala nem durante um segundo,

pendura-la no teu ombro; não sabes como é que funciona a torneira com os

sensores automáticos, então tocas até te sair um jactozito de água fresca, e

consegues sabão, lavas-te numa posição do corcunda de Notre Dame para a mala

não resvalar e ficar debaixo da água.



Nem sequer usas o secador, é uma porcaria inútil, pelo que no fim secas as

mãos nas tuas calças - porque não vais gastar um lenço de papel para isso -

e sais...



Nesse momento vês o teu namorado, ou marido, que entrou e saiu da casa de

banho dos homens e ainda teve tempo para ler um livro de Jorge Luís Borges

enquanto te esperava.



"Mas por que é que demoraste tanto?" - pergunta-te o idiota.



"Havia uma fila enorme" - limitas-te a dizer.



E é esta a razão pela qual as mulheres vão em grupo à casa de banho, por

solidariedade: uma segura-te na mala e no casaco, a outra na porta e a outra

passa-te o lenço de papel debaixo da porta, e assim é muito mais fácil e

rápido, pois só tens de te concentrar em manter "a posição" e *a dignidade*."



................................................................................................................................................................................

ENTENDES AGORA???

calma e um grande sorriso :D